TEATRO

Março é mês de TEATRO

21 de Março de 2016, 18:30, Faculdade de Letras da Universidade de LIsboa



     Elisabete – Luísa Cruz e  Afonso Klostermeyer – José Airosa

FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE, RTP 1993

sinopse
Perdida num caminho sem saída Elisabeth tenta sobreviver, repetindo num esforço misto de auto convicção e prece: “Mas eu não me vou deixar ir abaixo!”. A seu lado, o espectador identifica o ambiente, as falas e as ações das personagens que a rodeiam e sente como familiar uma história cujo desfecho é impossível alterar.

Odön Von Horváth (n. 1901 Império Austro-Hungaro – m.1938)
Dramaturgo e romancista. Prémio Kleist em 1931, escreveu Fé, Esperança e Caridade em 1932, espelhando a realidade social na Alemanha um ano antes de Hitler chegar ao poder como hipotético salvador da depressão económica profunda que se arrastava. Esta realização, de Maria João Rocha (1950), obteve uma Menção Especial do Júri do Festival de Teatro Televisivo do Prix Itália, em 1994.

Personagens e Intérpretes:
Elisabete – Luísa Cruz
Afonso Klostermeyer – José Airosa
Chefe de Autópsias – Luís Mascarenhas
Técnico de Autópsias – José Manuel Mendes
Assistente de Autópsias – Augusto Portela
Um Barão de luto – Jorge de Sousa Costa
Irene Prantl – Márcia Breia
A mulher do Juiz – Maria Emília Castanheira
O próprio Juiz – João Vasco
Um Inválido – Luís Óscar
Uma mulher de Operário – Helena Flôr
Um Contabilista – Francisco Pestana
Maria - Alexandra Rosa
Um Inspetor de Polícia – Luís Pavão
O Inspetor Chefe da Brigada de Costumes – Carlos Freixo
Segundo Polícia – Bruno Schiappa
Terceiro Polícia – Jorge Parente

Joaquim, o destemido salva-vidas – Marcantónio del Carlo

Tradução – Pedro Costa / Revisão – Richard Freuis
Música original – João Paulo Soares
Figurinos – Francisco Ferreira de Almeida
Câmaras - Manuel Brito/J.C.Duarte/Gonçalo Penalva/ Carlos Duarte
Mistura de imagem - Ana Madeira
Controlo de imagem - Alfredo Marques
Som - Armando Coimbra/Alexandre Baptista
Iluminação - Armindo Caneira
Registo magnético- Isabel Henriques
Eletricista - João Ferreira
Assistência às operações-Carlos Valente/João Duarte/Pedro Jorge/Paulo Galhardas
Pós-produção vídeo-Celso Ferreira
Sonoplastia-José Courinha
Pós-produção áudio-Rafael Braz
Caracterização-Fernanda Rodrigues/Rosa Negrão/Leonilde Almeida
Assistentes de guarda-roupa-Paula Martins/Alice Vitória
Assistentes de cenografia - Manuel Monteiro/Margarida Varejão
Aderecistas-Armindo Costa/Armindo Luís/Rui Salazar
Carpintaria-Antero Ribeiro/Manuel Gamito/Joaquim Ferreira/António Esperanço/José Pessoa/Fernando Lourenço/José Silvino
Pintura - Jorge Santos/Manuel Pires/Antero Pimpão/Luís Guerreiro
Ponto - Ofélia Drummond
Assistente de produção - João Pedro Brandão
Assistente de realização-João Nogueira
Anotadora-Nélia Cruz
Chefe Técnico de Produção-Arroz Reis
Cenografia -Manuela Pilar
Produção - Fernanda Teixeira
Realização - Maria João Rocha

25 Frames por Segundo | Biliões de Frames de Cultura

Março é mês de TEATRO

14 de Março de 2016, 18:30, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa



Disfrutando da pequena abertura na Censura Prévia (que passou a chamar-se Exame Prévio) durante a Primavera Marcelista, Costa Ferreira (texto) e Oliveira Costa (realização) criaram para a RTP, em 1970, uma Noite de Teatro memorável, com interpretações inesquecíveis de Adelaide João, João Mota, Rui de Carvalho e do próprio Costa Ferreira.

Adelaide João in AVISITA, RTP 1970

João Mota in AVISITA, RTP 1970

Ruy de Carvalho in A VISITA, RTP 1970

Costa Ferreira in A VISITA, RTP 1970

A VISITA, RTP 1970
Sinopse
Um homem solitário recebe em sua casa, inesperadamente, a visita de uma câmara de televisão. Numa conversa calma e amigável, a câmara leva-o a abrir-se em confidências e proporciona-lhe a hipótese de estabelecer ligação interativa com os espectadores. O homem descobre então que, entre eles, pode encontrar velhos conhecidos… Esses momentos de comunicação acabam por alterar a sua vida.

Escrito e protagonizado por Costa Ferreira (1918-1997), A Visita é um texto dramático criado expressamente para televisão. Realizado por Manuel Oliveira Costa (1930-1999), um dos mais conceituados realizadores da RTP, A Visita é um exemplo de como a compreensão da linguagem televisiva e das suas potencialidades foi motor de criação artística, ultrapassando a realidade tecnológica da época. 
Voz – Manuela Maria
Homem – Costa Ferreira
Jovem – João Mota
Bêbado – Ruy de Carvalho
Senhora – Adelaide João
Colaboração - de Antonino Solmer / António Rama/ Arminda Taveira

Câmaras – Nuno da Guia / Pinheiro de Araújo / Patrício Rodrigues
Controlo – José Figueiredo
Mistura – Soares dos Reis
Som – Paiva Nunes
Iluminação – Brás Ruivo
Responsável Técnico – Helder Duarte
Registo Magnético e montagem – Faria da Cunha / Carlos Nogueira
Sonorização – A. da Mata Dinis
Anotadora – Maria de Lurdes Duarte
Assistente de Realização – Reinaldo de Oliveira
Imagens filmadas – João Rocha
Cenários – António Botelho 
Realização - Oliveira Costa


7 de Março de 2016, 18:30, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

A ASCENSÃO DE JOANINHA, RTP 1964
Sinopse
No delírio que a conduz à Ideia essencial da Vida, Joaninha ultrapassa as amarras da condição física e penetra no claro/escuro do infinito. A sua realidade imaterial é mais “real” do que a “realidade” que a envolve. Será sonho? Que importa o que “É”, se ela o sente?

Inspirado pelo conto infantil A Rapariga dos Fósforos (1845), de Hans Christien Andersen, Gerhart Hauptmann escreve o texto dramático Hannele Himmelfarhrt (1893) – A Ascensão de Joaninha, transpondo para o teatro as sombras, as alucinações e a espiritualidade do movimento literário Simbolismo.

Adaptada e Realizada por Nuno Fradique, um dos primeiros realizadores da RTP, morto prematuramente aos 35 anos de idade, cuja qualidade das realizações o transformou em mito, esta versão de teatro televisivo, produzida em direto e registada em telerecording, dá-nos uma aproximação muito fiel da qualidade estética, técnica e de produção que a RTP apresentava aos espectadores portugueses em 1964.

Personagens e Intérpretes:
Joaninha – Maria Armanda
Gottwald – João-Pedro Casais
Irmã Marta – Lisete Frias
Tupe – Grece de Castro
Hedviges – Maria Albergaria
Pleschke – Luís Cerqueira
Hanke – Octávio Borges
Seidel – Ruy Furtado
Berger – José Alberto
Dr. Wachler – António Sarmento
1ª Mulher – Elvira Pais
2ª Mulher – Maria Bastos
Mattern – Fernando Frias
Alfaiate – Ruy Matos
Uma Voz – Maria Teresa de Almeida

Cenários – António Botelho
Câmaras – Helder Duarte  / Amado Freitas/ Fernando Amaro
Controlo – José Figueiredo / Artur Santos
Mistura – José Soares
Som – Paiva Nunes
Iluminação – Abel Rezende
Assistente – Fernando Patrício 
Anotadora -  Maria Cecília

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